30 janeiro 2007

O buraco do Serra


Esta charge é mais uma parceria público privada de Bira Dantas e Fábio Reynol.
Ambos colocamos na privada o que o governo joga no público.

26 janeiro 2007

São Paulo que amanhece desabando

Chega de prosa. Passemos a versinhos infames
Eis uma pitada de minha jocosidade corrosiva.

Parabéns, São Paulo! 453 anos com um corpinho de 425!

São Paulo que amanhece desabando

Oh, São Paulo!
Grande como teu amor só o buraco de teu metrô!
Gigante com o teu patamar só mesmo a poluição de teu ar
Capital dos investimentos só menores que teus congestionamentos!

Oh, Sampa danado, quanto de teus viadutos foram superfaturados?!
Quanto túnel cavado com dinheiro desviado
que se fosse todo utilizado
o mundo inteiro seria um queijo esburacado

Que nosso templo capitalista
Da Augusta, Nove de Julho e Paulista
Seja a Santa Ifigênia da grana
E esconda tua face de lama

Oh, metrópole que não pode parar
pois não tem onde estacionar!
Cidade em que o metrô nos enterra quando a Barra afunda
Feia de cara, mas linda de alma

São Paulo dos chope, das mina, Daslu.
De onde tiramos sustento.
Aonde tomamos no Brás.

18 janeiro 2007

Templo é dinheiro

"Deixe o Senhor lavar seus pecados. O seu dinheiro, lavo eu!"
Bispa Sonia
CEO da Renascer Souls and Money Laundry Inc.

17 janeiro 2007

Bustela de Ouro

Anote o nome desse filme: “A Dama da Água”. Indique-o àquele amigo que deu o seu celular ao telemarketing da escola de computação. E, se a sua crueldade for do tamanho do rombo do metrô, ligue para ele depois perguntando o que achou.
A mais nova obra do indiano Shyamalan (o qual já poderia ter parado de obrar em Hollywood) teria que melhorar muito para ganhar uma “Framboesa de Ouro”.
Para ele, com muito carinho, a minha “Bustela de Ouro”. Ele merece!

16 janeiro 2007

Ó eu no saiti

Olá, pessoas que me lêem com os olhos da cara,
É com a alma datilografada nos anais literários que vos comunico a inserção de meu nome no site Releituras (www.releituras.com)
Me apresentam como "novo escritor que desponta na literatura brasileira."
Eles selecionaram a minha crônica "O Vendedor de Palavras".
Alerto para que se apressem aqueles que quiserem me dirigir a palavra porque depois que a fama me subir à cabeça não mais vos reconhecerei. Poderei ser acometido da amnésia VIP tão comum aos que ocupam as cadeiras no Palácio do Planalto.
Mesmo não chegando até Brasília (tenho medo da alta criminalidade) estarei um dia no Guiness como o brasileiro que mais deitou despautérios sobre uma folha de papel. Desbancando a produção de Stanislaw Ponte Preta, Luis Fernando Veríssimo e Bussunda, juntos.
Além disso, o site Releituras dará visibilidade ao blog Diário da Tribo (http://diariodatribo.blogspot.com/) me tornando conhecido em toda a região metropolitana de Pirajuí.
Acesse e diga que vc é meu amigo. Ninguém vai acreditar, mesmo!
Amplexo neoliterário,
F.Reynol
Pré-Celebridade em Ascenção Acelerada