20 abril 2007

Vâmo pulá! Acaba o casamento de Sandy e Júnior

Gostaria de deixar claro que não é objetivo deste blog ser fórum de fofocas televisivas nem de mexericos globais. Este assunto só encontrou lugar aqui por causa da gigantesca comoção mundial que ele provocou esta semana.

Terminou uma das mais longas uniões da história do show business brasileiro. Após 17 anos de relacionamento sólido, a dupla Sandy e Júnior, filhos de Chitãozinho e Chororó, vai se separar. Eles começaram a carreira perguntando a Maria Chiquinha o que ela tinha ido fazer no mato. O conteúdo subliminar porno-erótico da canção deu lugar a baladinhas sensuais na década de 1990, como a “ah, ah, vai ter que rebolar...”

Curiosidade: trata-se de uma das raras separações de famosos que não começou com uma “bênção” do padre Antônio Maria. O sacerdote está envolvido em oito de cada dez casamentos retratados pelas capas de Contigo e de Caras e que acabaram em água (nada benta). Suspeita-se que Antônio Maria deva estar por trás de boa parte dos seis enlaces mal sucedidos de Gretchen e dos 18 do humorista Chico Anysio.

Recall eclesial
A “cola” matrimonial empregada pelo padre está mais para “goma arábica” o que deveria obrigar o Vaticano a fazer um recall dos casados por ele para que recebam uma bênção mais encorpada. Aqui vai a minha sugestão para o texto da campanha: “A Igreja Católica Apóstólica Romana convoca todos os casados com certidão de final 0497 a 0876, enlaçados pelo sacerdote Antônio Maria e que ainda assim permanecem, a comparecer o quanto antes à igreja autorizada mais próxima para a realização do serviço de reforço de solda benta nupcial. A liga utilizada originalmente foi considerada fraca e pode provocar rompimentos repentinos ao ultrapassar obstáculos. A igreja não se responsabiliza pelos enlaces já rompidos. Em caso de indignação: vá reclamar ao bispo.”

Para o caso de Sandy e Junior, porém, não há salvação eclesial, uma vez que o padre tirou o corpo dessa história. Antônio Maria já provou que o único ponto em comum que mantém com a dupla é o fato de não saber cantar. O casal não deixa filhos e a separação de bens deverá se dar de maneira amigável com cada parte ficando com apenas R$ 619 milhões livre de impostos. O talento deverá continuar no cofre da família de onde ninguém até hoje teve coragem de tirar para mostrar ao público.

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